Me critique quem quiser criticar, mas não posso negar que gosto de filmes de vampiro. Já perdi a conta de quantos já assisti: Drácula 2000, Blade, Anjos da Noite e como não poderia deixar de ser, nos últimos anos tenho acompanhado nos cinemas a badalada série Crepúsculo. Aliás, há poucos dias assisti o último lançamento “Eclipse”, o filme foi até legal, mas esperava mais. Não é minha intenção usar esse espaço para fazer um bico de crítico de cinema, quero apenas comentar algumas coisas que me chamaram a atenção nessa última trama.
Em primeiro lugar ficou bem claro a existência de um triangulo amoroso. Diferente dos outros filmes onde parecia bem resolvida, Bela teve o coração balançado pelo pêlo quente de Jake. Em alguns momentos do filme, Edward faz o papel de corno manso, mas a grande verdade é que a mocinha ainda não decidiu com quem quer ficar de fato. A lição que fica é a seguinte. Coração dividido é sempre um problema. Pedro ou Juninho? Maria ou Joana? Engenharia ou medicina? Cristo ou o mundo? Não dá pra assobiar e chupar cana ao mesmo tempo, mais cedo ou mais tarde uma decisão tem que ser tomada.
A Segunda coisa que me chamou a atenção foi a insistência de Edward em fazer Bela desistir de ser como ele. Um frio. Mortos vivos desprovidos de alma, condenados a viverem assim eternamente.
Edward um dia teve uma alma viva, conhecia os dois lados da existência, e não queria que Bela tivesse a mesma sentença, por mais que isso significasse ficar o resto dos seus dias longe da pessoa que amava. Aqui tem mais uma lição. Até um vampiro sabe o valor de uma vida. Até um vampiro sabe o valor de uma alma. E você? Será que sabe? Paixões, desejos, sucesso, dinheiro ... Que adianta ganhar o mundo (aquilo que você tanto deseja, mas só que Deus não faz parte desse mundo) inteiro e perder a alma?
Acho que poderia extrair mais coisas, mas prefiro ficar por aqui.
Pense nisso!